Haveria outra finalidade que não expor a dor para fora?
Uma angustação inexplicável, um “não sei quê”,
Que atropela! Uma sensação de afogamento sem água...
Pedra rolando no desfiladeiro?
Não! Talvez nunca o saberei,
Semelhante seria perguntar:
-Haveria resposta sobre o céu ser azul? Ou
Por que os ventos parecem movimentar-se com uma cadência rítmica?
Nas festas de confraternização ela está sempre comigo,
Nas reuniões de família, nos passeios domingo à tarde,
Nas caminhadas crepusculares, ela, a dor está sempre junto! Como um amigo!
Não sei sob qual vereda ela me seduziu, com sua beleza de Vênus...
Só sei que é amiga fiel e está sempre comigo! Recebam meus amigos:
É toda minha dor que entrego aos seus júbilos...
(Felipe Pöe)
Olha só, o intrépido Felipe, sempre obstinado em seus desígnios, também sofre do grande mal mundano!Suscetível assim como os carnais, a Dor! qual dor será essa meu amigo? A dor da vida? A dor de um escriba?
ResponderExcluirMuito bom essa tem toda a cara o Ummagumma!! Abração meu velho
Intrépido eu? rsrs
ResponderExcluirQuanto ao tipo de dor, não tenho caracteres humanos para defini-la meu velho!
Sei que é humana sim! Humana em toda extensão da palavra...
Abrçs!