Ps: Todos os textos encontram-se registrados na biblioteca nacional.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Scribere?


Haveria outra finalidade que não expor a dor para fora?
Uma angustação inexplicável, um “não sei quê”,
Que atropela! Uma sensação de afogamento sem água...
Pedra rolando no desfiladeiro?

Não! Talvez nunca o saberei,
Semelhante seria perguntar:
-Haveria resposta sobre o céu ser azul? Ou
Por que os ventos parecem movimentar-se com uma cadência rítmica?

Nas festas de confraternização ela está sempre comigo,
Nas reuniões de família, nos passeios domingo à tarde,
Nas caminhadas crepusculares, ela, a dor está sempre junto! Como um amigo!

Não sei sob qual vereda ela me seduziu, com sua beleza de Vênus...
Só sei que é amiga fiel e está sempre comigo! Recebam meus amigos:
É toda minha dor que entrego aos seus júbilos...

(Felipe Pöe)

2 comentários:

  1. Olha só, o intrépido Felipe, sempre obstinado em seus desígnios, também sofre do grande mal mundano!Suscetível assim como os carnais, a Dor! qual dor será essa meu amigo? A dor da vida? A dor de um escriba?

    Muito bom essa tem toda a cara o Ummagumma!! Abração meu velho

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  2. Intrépido eu? rsrs
    Quanto ao tipo de dor, não tenho caracteres humanos para defini-la meu velho!
    Sei que é humana sim! Humana em toda extensão da palavra...

    Abrçs!

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